quarta-feira, 23 de abril de 2014

FESTA DA SENHORA DA LUZ EM CREIXOMIL-GUIMRÃES

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Capela da Senhora da Luz
   A Capela da Nossa Senhora da Luz é uma ermida em Creixomil, cuja data de construção é incerta, porém estima-se que ocorrido em fins do século XVI, e segundo a tradição local diz-se que foi mandada construir por D. Afonso Henriques pela graça de luz na Batalha de S. Mamede.


A fachada abre-se num gracioso alpendre onde está colocado um púlpito de pedra, mandado executar em 1677 por testamento de João da Silva de Freitas.
Em 1770 foi mandada demolir devido ao seu estado de ruína, mas, a pedido dos paroquianos, a ordem foi revogada e o templo permaneceu até aos nossos dias.
Segundo o Abade de Tagilde a capela serviu de covil de ladrões.

São 8 os cruzeiros em pedra que ainda hoje fazem parte do Monte da Sra. da Luz. Para o local se tornar mais aprazível foi em 1998 revitalizado todo o Monte para melhor acolher todos os forasteiros que visitam esta freguesia especialmente no fim de semana depois da Páscoa, nas festas em honra de Nª Sª da Luz que são o cartaz de visita de Creixomil.

Nossa Senhora da Luz.
 Nossa Senhora da Luz (também chamada de Nossa Senhora das Candeias, ou Nossa Senhora da Candelária, ou Nossa Senhora da Apresentação ou Nossa Senhora da Purificação) é um título mariano pelos quais a Igreja Católica venera a Santíssima Virgem Maria. Sob essas designações, é particularmente cultuada em Portugal e Brasil apesar de o surgimento do culto ter sido nas Ilhas Canárias, na Espanha.1
A origem da devoção à Senhora da Luz tem os seus começos na festa da apresentação do Menino Jesus no Templo e da purificação de Nossa Senhora, quarenta dias após o nascimento de Cristo (sendo celebrada, portanto, no dia 2 de Fevereiro). De acordo com a lei mosaica, as parturientes, após darem à luz, ficavam impuras, devendo inibir-se de visitar o Templo de Jerusalém até quarenta dias após o parto; nessa data, deviam apresentar-se diante do sumo-sacerdote a fim de apresentar o seu sacrifício (um cordeiro e duas pombas ou duas rolas) e, assim, purificar-se. Desta forma, São José e a Santíssima Virgem Maria apresentaram-se diante de Simeão para cumprir o seu dever. Este, depois de lhes ter revelado maravilhas acerca do filho que ali lhe traziam, ter-lhes-ia proferido a Profecia de Simeão: «Agora, Senhor, deixa partir o vosso servo em paz, conforme a Vossa Palavra. Pois os meus olhos viram a Vossa salvação que preparastes diante dos olhos das nações: Luz para aclarar os gentios e glória de Israel, vosso povo» (Lucas 2:29-33).

Com base na festa da apresentação de Jesus/purificação da Virgem, nasceu a festa de Nossa Senhora da Purificação; do cântico de São Simeão (conhecido pelas suas primeiras palavras em latim: o Nunc dimittis), que promete que Jesus será a luz que irá aclarar os gentios, nasce o culto em torno de Nossa Senhora da Luz/das Candeias/da Candelária, cujas festas eram, geralmente, celebradas com uma procissão de velas, a relembrar o facto.

 Nossa Senhora da Candelária (Ilhas Canárias)

A Virgem da Candelária ou Luz teria, segundo a lenda, aparecido numa praia na ilha de Tenerife, nas Ilhas Canárias, em Espanha, em 1400. Os nativos guanches da ilha teriam ficado com medo e tentado atacá-la, mas as suas mãos teriam ficado paralisadas. A imagem teria sido guardada numa caverna, onde, séculos mais tarde, foi construído o Templo e Basílica Real da Candelária (em Candelária). Mais tarde, a devoção se espalhou pela América.

É santa padroeira das Ilhas Canárias, sob o nome de Nossa Senhora da Candelária.

 Nossa Senhora da Luz era tradicionalmente invocada pelos cegos (como afirma o padre António Vieira no seu "Sermão do Nascimento da Mãe de Deus": "Perguntai aos cegos para que nasce esta celestial Menina, dir-vos-ão que nasce para Senhora da Luz [...]"), e tornou-se particularmente cultuada em Portugal a partir do início do século XV; segundo a tradição, deve-se a um português, Pedro Martins, muito devoto de Nossa Senhora, que teria descoberto uma imagem da Mãe de Deus por entre uma estranha luz, no sítio de Carnide, no termo de Lisboa. Aí, se fundou, de imediato, um convento e igreja a ela dedicada, que conheceu grande incremento devido à ação mecenática da infanta dona Maria, filha de dom Manuel e a sua terceira esposa, dona Leonor de Áustria.


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